CSP-Conlutas e entidades realizam 2ª Plenária de Mulheres

Os movimentos de mulheres, que integram a CSP-Conlutas, realizam, nesta terça-feira (14), a 2ª Plenária de Mulheres para organizar o 25 de novembro, Dia Internacional de Combate à Violência contra as Mulheres. O objetivo é discutir e preparar ações que evidenciem a grave crise de violência machista que vitima mulheres, sobretudo as mais pobres, no país.

Para o Setorial de Mulheres da Central, é fundamental um plano de emergência para responder à barbárie vivida pelas mulheres. Recentes pesquisas revelam que, em 2022, o Brasil bateu recorde em todos os tipos de violência contra os setores oprimidos, em especial as mulheres (ameaças, violência doméstica, violência psicológica, stalking, importunação sexual, assédio). O Anuário de Segurança Pública apontou um aumento de 6,1% nos casos de feminicídio: foram 1.437 mulheres assassinadas, 61% desses casos foram mulheres negras.

As ativistas destacam que, no governo Bolsonaro, os últimos quatro anos foram marcados por discursos e políticas misóginas e machistas que propagaram o ódio e a violência contra as mulheres. Já no governo Lula, foram sancionados o funcionamento 24h das delegacias de mulheres e a indenização para filhos de mulheres, que sofreram feminicídio, mas tais medidas, na prática, não foram efetivadas, faltam verbas públicas para efetivá-las. Ao mesmo tempo, nos estados e municípios, a rede de atenção às vítimas é sucateada ou fechada.

A plenária será realizada no formato virtual, através da plataforma ZOOM. Para participar, o pedido deve ser feito através do Messenger (Facebook – https://www.facebook.com/CSPConlutas) ou Direct (Instagram – https://www.instagram.com/cspconlutas/) da CSP-Conlutas ou das organizações.