8 de fevereiro de 2023

Luta pela recomposição salarial continua

Com recomposição salarial parcelada, que não repõe as perdas, entidades buscarão a concretização do Plano de Carreiras

Com recomposição salarial parcelada, que não repõe as perdas, entidades buscarão a concretização do Plano de Carreiras

O coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, adianta a continuidade da mobilização dos servidores do Poder Judiciário, que nos últimos quatro anos, amargaram mais de 30% de defasagem salarial.

“Esperamos que a unidade da categoria seja suficiente para ultrapassar as barreiras, pois esse governo de frente ampla, não se posiciona quanto às pautas dos trabalhadores. Há muitos interesses, e a classe trabalhadora tem que fazer pressão, independente das administrações e do governo”, revela.

O dirigente sindical destaca que é preciso da união de todos para manter e conquistar os direitos. “Conseguimos através da luta minimizar os prejuízos da inflação com o reajuste de 19,25% em três parcelas durante três anos. Teremos que enfrentar essa defasagem salarial através do plano de carreira. Precisamos da unidade dos servidores, como também dos agentes de polícia judiciária que necessitam de mais qualificação e estrutura melhor de trabalho, pois sabemos que a extrema direita vai agir de outras formas”, adiantou.

Paulo Falcão ressalta as demandas da categoria, como as novas tecnologias que chegam de forma rápida, trazendo os problemas da inteligência artificial para serem administrados pela categoria, além dos avanços dos adoecimentos. “Também temos que discutir com a categoria a questão do teletrabalho. Sabemos que a resolução do CNJ quer trazer de volta a categoria para os locais de trabalho, quando os servidores fizeram investimentos no teletrabalho, adquirindo móveis, internet e computador, tornando sua residência o local de trabalho. Para isso, esperamos que as administrações tenham espaços democráticos de discussão”, disse.

O dirigente destacou que o ano começou complicado com as tentativas criminosas e golpistas, pelos extremistas. “Os Sindicatos em conjunto com as entidades, como a CSP-Conlutas, vão reagir contra essa possibilidade de regime autoritário, para que os direitos não sejam destruídos por regime ditatorial”.

“Estamos preparados para discutir um novo plano de carreiras, continuar lutando e definindo com a categoria os próximos passos da mobilização”, finaliza o sindicalista.

8 de fevereiro de 2023

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