11º Congrejufe definirá as lutas dos servidores do Judiciário Federal e do MPU a partir desta quarta (27)
O 11º Congresso da Fenajufe – Congrejufe inicia nesta quarta-feira (27) estendendo até o dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, em Goiás, com o tema “Democracia e Recomposição Salarial: Um Judiciário e um MPU justos para todes, todas e todos!
O evento acontecerá de forma presencial e por teleconferência. Pelo Sindjus-AL, participarão como delegados o coordenador Jurídico Paulo Falcão (presencialmente) e membro do Conselheiro Fiscal Ricardo Moura de forma (virtualmente).
Nesses cinco dias, os delegados e observadores discutirão sobre a temática do Congresso, Conjuntura internacional e nacional; Eleição da comissão eleitoral; Pauta de reivindicações, plano de lutas e políticas permanentes; Regimento eleitoral; Prestação de contas (abril de 2019 a março de 2022); Alteração estatutária e organização sindical; Balanço de gestão e atuação da Fenajufe; Eleição e posse da diretoria executiva e do conselho fiscal.
Antes de se deslocarem para o local do 11º Congrejufe, as delegações dos estados farão uma parada no Supremo Tribunal Federal (STF). A intenção é pressionar os ministros para encaminharem o projeto de reestruturação das Carreiras ao Congresso Nacional. O ato convocado pela Fenajufe acontece nesta quarta-feira (27), às 14 horas, e dará sequência às atividades. Após o governo sinalizar que dará reajuste linear de 5% aos servidores, a Federação intensificou a luta pela recomposição salarial dos servidores e servidoras do PJU e MPU.
A Federação e os sindicatos, como o Sindjus-AL, participam das atividades de mobilização nacional com as entidades que compõem o Fórum das Entidades Nacionais do Serviço Públicos Federais (Fonasefe), pela recomposição das perdas salariais de 19,99%.
LutaFenajufe
Para ampliar os debates e definir a atuação, o LutaFenajufe, movimento que o Sindjus-AL faz parte, realizou a Live “Os desafios para o 11º Congresso e Plenária, que discutiram as questões específicas da categoria e a necessidade de se organizar com os trabalhadores, movimentos sociais, da juventude e servidores públicos que lutam pela recomposição salarial e pelos serviços públicos.
Nos debates, os integrantes do LutaFenajufe destacaram o governo negacionista com mais de 660 mil mortes por covid-19, ressaltando que a classe trabalhadora foi a que mais sofreu com a pandemia, ficando exposta ao vírus, sem um sistema de saúde condizente, além do sucateamento dos serviços públicos, aumento do desemprego, da inflação e carestia no preço dos alimentos e combustível, da violência e da miséria significativa de boa parte da população que está sem moradia, dependente de programas sociais.
O LutaFenajufe reafirmou a defesa da independência, autonomia da Fenajufe e unidade com a classe trabalhadora, pela manutenção dos serviços públicos, contra a PEC 32, da reforma administrativa e pela revogação da Emenda Constitucional 95, que congelou os gastos públicos por 20 anos.
No Congresso, os integrantes defenderão a organização dos processos de luta e de mobilização para fazer os enfrentamentos, construir a greve e a unificação da luta nacional pela federação.