20 de novembro de 2021

Lira afirma que PEC 32 está pronta para o plenário e cobra empenho do governo: “Apoio pálido”

Há dez semanas, servidoras e servidores de todo o País seguem mobilizados contra a PEC 32 na capital federal; pressão continua

Ao mesmo tempo em que cobra do governo empenho pela aprovação da reforma administrativa (PEC 32/20) e dá indícios de que não votará em 2021, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirma que a PEC 32 está pronta para o plenário. Em entrevista nessa quinta-feira (18) após reunião de líderes criticou Paulo Guedes e Bolsonaro: “Apoio pálido”.

“Com a pouca mobilização de quem quer a PEC e com o pálido apoio do governo, a gente não tem como trazer uma matéria dessa à pauta. Ela está pronta para o plenário a qualquer momento”, disse Lira.

Mas não é só isso: há dez semanas, servidoras e servidores de todo o País seguem mobilizados contra a PEC 32 com atos no aeroporto da capital federal, vigília no Anexo II da Câmara (e agora no Senado também contra a PEC do Precatórios) e no trabalho interno no Congresso Nacional. Os parlamentares estão sentindo a pressão e não querem se arriscar devido às eleições de 2022.

Na última terça (16), o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), foi encurralado pelos servidores no aeroporto e ouviu dos dirigentes que ele faz parte de um governo genocida, responsável pelas mais de 611 mil mortes pela Covid-19, e foi chamado ainda de ladrão de vacinas.

Todo cuidado é pouco

O deputado Rogério Correia (PT-MG), um dos coordenadores da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, informou que o governo ainda não tem os 308 votos para aprovar a PEC 32 em plenário. Dessa forma, a proposta não estará na pauta da próxima semana.

No entanto, apesar disso, todo cuidado é pouco e a orientação da Fenajufe é que a pressão sobre os parlamentares deve ser intensificada. Faltando quatro semanas para recesso legislativo, a mobilização permanente em Brasília contra a reforma administrativa continuará nos próximos dias.

PEC do Calote

Mobilização também contra o calote nas dívidas públicas com a PEC 23/21. Os precatórios são as dívidas que a União, Estados ou Municípios devem pagar a servidores(as) após decisões judiciais finais (trânsito em julgado). Ou seja, a proposta adia o pagamento e parcelamento dessas dívidas.
Com informações da Fenajufe

 

20 de novembro de 2021

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