Mais de 200 mil mortes pela covid-19: quantos mais precisarão morrer para Bolsonaro entender a gravidade da pandemia
A ingerência política e administrativa do governo Bolsonaro levou a morte mais de 200 mil mortes no Brasil, desde março de 2020, quando foi computado oficialmente o primeiro óbito por covid-19. Os números são crescentes. Mais de mil mortes em decorrência da contaminação de coronavírus por dia.
Total descaso. A falta de testagem em massa desde o início e de distanciamento social, assim como a orientação ao uso de máscara – o presidente faz questão de não usar. A minimização da gravidade de uma doença que amedrontava o mundo colocou o Brasil em segundo lugar em número de mortos, atrás apenas para os EUA, onde o então presidente Donald Trump também assumiu uma postura lastimável de negação da gravidade da covid-19.
Enquanto o Brasil se contaminava, Bolsonaro proferia as frases mais estapafúrdias. Começou dizendo que era apenas uma “gripezinha”; “Todos nós iremos morrer um dia”; “O coronavírus, no meu entender, está sendo super dimensionado”; “Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um país de maricas”; “Tudo agora é pandemia, tem que acabar esse negócio, pô”; “Da China nós não compraremos. É decisão minha”; “Vacina obrigatória só aqui no Faísca (o cachorro do presidente)”. E tantas outras sandices.
Uma situação que se agrava a cada dia diante das péssimas condições de vida imputada aos mais pobres e à classe trabalhadora que se vê obrigada a trabalhar mesmo não estando em serviços essenciais, pegando transportes públicos lotados.
Segundo a profissional da área da saúde Rosália Fernandes, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, o país está de luto. “São mais 200 mil vidas perdidas e famílias destruídas, mas enquanto isso o genocida Bolsonaro reforça seu negacionismo criminoso sem apresentar de fato o início da vacinação no Brasil e incentivando aglomeração e o não uso de máscaras”, repudia.
Mais de 50 países já iniciaram a vacinação. O Brasil ainda está patinando em sua política criminosa. Sem esquecermos do caos absoluto no Ministério da Saúde com consequência de tal política. E hoje não há vacina aprovada para uso emergencial.
Ao povo pobre e os trabalhadores e trabalhadoras do país a saída para salvar suas vidas é exigir vacina para todos, pública, gratuita e pelo SUS; auxílio-emergencial digno até acabar a pandemia e empregos e salários, assim como colocar para fora urgentemente o governo Bolsonaro/Mourão e toda a sua tropa.
CSP-Conlutas