9 de outubro de 2020

Guedes e Maia se unem para atacar direitos dos atuais e futuros servidores

A Frente Parlamentar Mista da Reforma Administrativa, no Congresso Nacional, lançou na quinta-feira (8) uma agenda prioritária que defende a inclusão dos atuais servidores públicos. A medida é defendida pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Guedes e Maia se reconciliam para retirar direitos dos trabalhadores e colocarem a conta da ingerência administrativa do governo federal nas costas dos servidores públicos.

A reforma Administrativa, PEC 32, acaba com a estabilidade e a realização de concurso público, reduz salários, proíbe progressões funcionais, plano de carreiras e direitos dos servidores. Com a desculpa de que só atingiriam os novos servidores, as regras estão sendo emendadas para atingir todos os servidores, principalmente, para atacar os direitos.

Se aprovada, haverá dois modelos de carreira, para os novos e atuais, desarmonizando o trabalho, causando assédio moral e adoecimentos. Sem a estabilidade, os servidores estarão à mercê do governo, terão garantia para desenvolver sua atividade com liberdade e livre de punição de qualquer ingerência administrativa.

Rodrigo Maia disse que a comissão especial da PEC da reforma administrativa deverá ser instalada em duas ou três semanas.

A reforma enviada pelo governo também deixou de fora os chamados “membros de poderes”: parlamentares, magistrados, promotores, procuradores e militares. Maia defendeu que a reforma seja “ampla” e mexa na estrutura de todos os poderes, Legislativo, Judiciário e Executivo.

 

 

 

9 de outubro de 2020

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