6 de dezembro de 2019

Em Assembleia, servidores de Alagoas indicam convocação urgente de reunião ampliada da Fenajufe

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal em Alagoas (Sindjus-AL) realizou assembleia geral, na quinta-feira (05), em frente ao prédio das Varas do Trabalho, para tratar de encaminhamento à luta contra a extinção da Justiça do Trabalho, contra a reforma da Previdência, EC 103/2019, contra a Medida Provisória 905, contra as PECs 186/2019, 187/2019 e 188/2019, que retiram direitos, reduzem salários e desmontam os serviços públicos.

O coordenador Geral do Sindjus-AL, Paulo Falcão, informou que irá participar da reunião da Fenajufe neste sábado (07), que tem como pauta a defesa dos serviços e servidores públicos diante da proposta de escravidão moderna do governo Bolsonaro. Na assembleia geral, a categoria deliberou que o coordenador do Sindjus-AL defenda a convocação de forma urgente de uma reunião ampliada da Fenajufe para o mês de janeiro a fim de definir um calendário de luta da categoria.

 

As lutas

Paulo Falcão ressaltou a preocupação com os avanços da pauta neoliberal no país, citando a MP 905, a proposta de extinção da Justiça do Trabalho, a reforma da Previdência (EC 103/2019), a reforma administrativa e aprofundamento da EC 95, de congelamento de gasto público por tempo indeterminado através das PECs 186, 187 e 188.

O coordenador do Sindjus-AL Alex Cardoso ressaltou a mobilização pela manutenção da estrutura da Justiça do Trabalho, alertando que todos os governos sempre fazem ataque à especializada, querendo travar os direitos trabalhistas.

Falcão lembrou que o ataque não ocorre apenas com a proposta de extinção da Justiça do Trabalho, mas também com a redução do orçamento e a reforma trabalhista. O sindicalista citou a campanha do presidente de que a população teria que escolher entre ter emprego e não ter direitos ou ter direitos e não ter emprego. O governo cumpriu a proposta e editou a MP 905 que cria o programa Verde e Amarelo reduzindo direitos conquistados pelos trabalhadores. Destacou também a PEC 186 que reduz em 25% os salários dos servidores e a carga horária, prejudicando o atendimento à população.

O sindicalista disse que as gerações passadas conseguiram derrubar a ditadura e conquistar os direitos sociais que estão sendo destruídos por esse governo. “Temos a responsabilidade com as futuras gerações. É preciso lutar pela manutenção dos direitos sociais e pensar no futuro dos jovens”.

A aposentada e costureira Francis Farias, que estava em frente ao órgão, destacou que é do tempo que as pessoas se reuniam e procuravam seus direitos. “Está faltando essa consciência do trabalhador, essa consciência do cidadão. Somente a união dos trabalhadores é que vai mudar isso”.

O dirigente do Sindipetro-AL Eduardo Amaro afirmou que a população não sabe a importância da Petrobras para a soberania do país. “Esse governo está entregando a Petrobras por preço de migalhas. A Petrobras pode ser administrada pelos brasileiros e seus recursos serem investidos na saúde, na educação, na segurança pública, na reforma agrária e na tecnologia”.

6 de dezembro de 2019

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