1 de janeiro de 2014

Sindpol responsabiliza Governo do Estado pela morte policial sindicalista

 

Nota

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) vem a público manifestar sua indignação com o descaso com a Polícia Civil, que vitimou a sua Delegada Sindical e policial civil Maria Amélia Dantas, na última quinta-feira (20).

Amélia Dantas estava de plantão na Divisão de Investigação e Capturas (Deic) da Polícia Civil de Alagoas, executando suas funções policiais, quando foi surpreendida pela explosão de artefatos, que derrubou tetos e paredes da Divisão, soterrando-a e mais quatro policiais civis (Carlos César, Genival Maurício, Luís César e Amanda Daniela).

O Sindpol obteve informações de que a Deic continha dinamites e explosivos, recolhidos durante as apreensões de materiais usados nos assaltos à banco. No entanto, a Divisão não possuía nenhuma condição de logística para armazenamento de materiais dessa natureza.

O descaso tirou a vida de uma profissional e sindicalista atuante. Amélia Dantas sempre esteve presente em todas as atividades de luta dos policiais. Participou da luta pela aprovação do novo piso salarial dos policiais. Marcou presença nas mobilizações pela implantação do Plano de Cargos, Carreira e Subsídios. A policial civil, que juntamente com a diretoria do Sindpol, vinha registrando e denunciando as condições insalubres das delegacias do interior de Alagoas, foi vítima fatal das precárias condições de trabalho.

A morte da sindicalista é sentida por todos os policiais civis, amigos, familiares e população, e uma das piores tragédias já registrada na Polícia Civil de Alagoas, que não somente coloca em risco a vida os profissionais de segurança pública, mas de toda a população alagoana.

O Sindpol cobra apuração do ocorrido e responsabiliza o Governo do Estado pela fatalidade, pelo sentimento de insegurança e pelas precárias condições de trabalho nos serviços públicos alagoanos.

Além do perigo constante da morte que esses profissionais estão sujeitos por combater a criminalidade em Alagoas, eles também sofrem com o sucateamento da Polícia Civil.

1 de janeiro de 2014

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