Dilma ataca direitos dos trabalhadores
A presidente Dilma mantém uma política de retirada de direitos dos servidores públicos em função do pagamento dos juros das dívidas – quase 50% do Orçamento Geral da União, ou seja, R$ 1 trilhão – beneficiando empresários e patronatos. Ao iniciar este ano, Dilma cortou 55 bilhões do Orçamento Geral da União. Conseguiu aprovar a privatização da previdência – Previdência Complementar – através do PL 1992/2007 (Câmara) e PLC 02/2011 (Senado). Privatizou três principais aeroportos brasileiros – Cumbica, Brasília e Viracopos. E o próximo é o Galeão no Rio de Janeiro. A privatização no governo Dilma não irá parar. Estão na lista as estradas federais, além disso, existe a inserção do capital internacional em ações e nos lucros na Petrobrás.
O que vem acontecendo nos países europeus, a exemplo da Grécia, onde em poucos meses, avançou-se uma privatização completa, demissão em massa, não estará longe de acontecer no Brasil, caso a classe trabalhadora não vá à luta.
Os jogos Olímpicos e a Copa do Mundo servirão para a classe dominante se enriquecer mais, e os brasileiros vão continuar assistindo o corte cada vez maior nas áreas da Educação, da Saúde, da Segurança, da Habitação, do Orçamento da União? O próximo passo do governo é o Projeto de Lei 549/2009 que congela salários do funcionalismo federal por dez anos, além do PL 248/1997, que institui a demissão de servidores por insuficiência de desempenho.