1 de janeiro de 2014

Correio Braziliense segue campanha contra reajuste da categoria


A matéria publicada na terça-feira [12] no Correio Braziliense mostra, mais uma vez, a intenção do jornal em distorcer os fatos em relação ao reajuste dos servidores do Judiciário Federal e do MPU. Embora tenha acertado no título “Na Justiça, subsídio incentiva desunião”, o texto de hoje, assinado pela jornalista Ana D’Ângelo, confunde a categoria. “É importante que fique claro que, em 2010, tivemos conhecimento de uma proposta do MPOG ao STF, feita e recusada em reunião que não contou com a participação da Fenajufe. E em 2011 não temos notícia de contraproposta formulada pelo Executivo e apresentada ao Supremo. No único contato que a Fenajufe teve com a ministra do Planejamento, em reunião no dia 13 de abril, ela não sinalizou nenhuma proposta sobre o PCS, reafirmando a posição do governo de não conceder reajuste ao funcionalismo público”, explica Jean Loiola, coordenador da Fenajufe.


A insistência do jornal em pautar de forma deturpada o assunto em duas edições consecutivas e ainda coletar desastrado depoimento de representante de movimento para-sindical confirma que há, de fato, uma campanha orquestrada, com o objetivo de dividir a categoria para não conquistar reajuste nenhum e manter a estagnação salarial. “Eu nunca ouvi a voz do citado representante do movimento para-sindical em qualquer instância da nossa categoria. E sua declaração ao jornal mostra a visão estreita de classe que ele possui, quando distorce o papel da nossa organização e não reconhece que as conquistas que acumulamos ao longo de nossa história são frutos da luta da categoria, juntamente com nossas entidades sindicais”, enfatiza Jean.


Para os coordenadores de plantão esta semana, causa estranheza o fato da cúpula do agrupamento em defesa do subsídio considerar que a matéria defende esta forma de remuneração, quando, na verdade, fica evidente que o texto vende a ideia de que a categoria sequer precisa de reajuste. “Isso se coaduna com a posição atual do governo, que é não atender as reivindicações salariais do funcionalismo público em geral”, finaliza a coordenadora Ana Luiza Figueiredo.


Os dirigentes ressaltam que a Fenajufe tem posição contrária à qualquer forma de remuneração que retire direitos e compromisso com a categoria. Havendo alguma contraproposta, oficialmente apresentada, esta será submetida à base por meio de suas instâncias.


Da Fenajufe – Leonor Costa

1 de janeiro de 2014

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